Com base num questionário realizado pela Worx – Real Estate Consultants, cerca de 90% dos investidores prevê realizar operações este ano, o que vem reafirmar a vontade de continuar a investir.
Os projetos em andamento continuam, as construtoras não pararam, esperam-se apenas algumas dificuldades na entrega de materiais assim como na disponibilidade de mão de obra. Assim, os promotores vão ter que reequacionar alguns dos projetos. É expetável que a área residencial seja a que mais sofrerá com a pandemia, fruto da quebra de confiança dos consumidores.
Face a este cenário, metade dos inquiridos afirma ter alterado o seu perfil de investimento, sendo que cerca de 60% destes assegura não ter suspendido as suas atividades de investimento. Na verdade, a principal dificuldade, está na tomada de decisão que acaba por ser adiada.
As áreas mais atingidas são claramente o retalho não alimentar e a hotelaria, o que significa que os investidores mais expostos a este tipo de ocupação terão mais dificuldades. De forma geral, existe a expetativa de queda dos valores por exigência de yields superiores. Ainda assim, a esmagadora maioria (76%) está a reagir com tranquilidade, não prevendo colocar ativos no mercado para fazer face a eventuais dificuldades de liquidez.
Existem ainda sectores que inevitavelmente acabam por beneficiar com a situação, tais como o retalho alimentar e a área logística associada ao comércio online. Na verdade, o Estado de Emergência Nacional imposto pelo Governo, fez com que assistíssemos a um aumento exponencial da procura/compra através de meios digitais que, já existindo, encontraram uma oportunidade natural de desenvolvimento e crescimento.
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